Erros Diagnósticos na Medicina: Um Alerta para a Prática Clínica

Erros Diagnósticos na Medicina: Um Alerta

Erros diagnósticos são comuns na Medicina, com dados da OMS indicando que podem ocorrer em 1 de cada 6 diagnósticos. Além disso, 1 em cada 3 pacientes já vivenciou um diagnóstico incorreto, responsável por 15-20% dos efeitos adversos das internações

Erros Diagnósticos na Medicina: Um Alerta para a Prática Clínica

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Erro diagnótico e erro médico

Distinção entre Erro Médico e Diagnóstico: O erro médico envolve imperícia, imprudência ou negligência que resultam em danos ao paciente. Já os erros diagnósticos, frequentemente resultantes de falhas cognitivas ou sistêmicas, exigem revisão contínua de protocolos e treinamentos para minimização. 

Erros Diagnósticos na Medicina: Um Alerta para a Prática Clínica

Pensamento crítico

Pensamento Crítico e Raciocínio Clínico: Essenciais na prática médica, o pensamento crítico deve equilibrar ceticismo e pragmatismo, evitando vieses. A decisão compartilhada entre médico, paciente e família é crucial para uma prática mais precisa e ética.

Big Three e os riscos na Medicina

Principais Causas de Erros Diagnósticos: As condições infecciosas, vascularese neoplásicas (Big Three)

 são as maiores causadoras de erros diagnósticos, especialmente em ambientes de emergência onde a pressão e a falta de estrutura adequada são fatores contribuintes. Desse modo, a função do PS é excluir, ou diminuir estatisticamente causas de mortalidade alta, e não fechar um diagnóstico.

Vieses Cognitivos no Raciocínio Clínico: Conhecidos como o sistema de pensamento Tipo 1 (rápido e intuitivo) e Tipo 2 (lento e deliberado), os vieses cognitivos como o de confirmação, disponibilidade e ancoragem, entre outros, podem distorcer as avaliações e decisões médicas.

Vou acertar 100% dos diagnósticos ?

Primeiramente, Não – e talvez isso nem seja desejável.

Parece uma loucura mas é verdade. Nem é desejavel.

Pense conosco: para alcançar 100% de acerto diagnóstico, seriam necessárias tantas intervenções e exames complementares que isso sobrecarregaria o sistema e poderia causar mais atrasos, erros e danos devido a falsos positivos ou overdiagnosis.

Na prática, não há como eliminar completamente os erros diagnósticos.

Devemos buscar a redução parcial dos erros diagnósticos para limites mais baixos e alcançáveis – por exemplo, 1% de erro no pronto-socorro, embora esses limites precisem ser melhor estudados e definidos.

Uma meta mais concreta e alcançável é a redução dos danos causados por erros, já que eles sempre ocorrerão devido às características intrínsecas do funcionamento da nossa mente.

Devo confiar nos exames?

Interpretação de Exames: A interpretação correta dos exames é fundamental. Profissionais devem compreender os dados e estar cientes de suas próprias limitações cognitivas para evitar erros de análise, mantendo uma abordagem crítica e consciente ao avaliar os resultados. Devemos entender que exames no geral são complementarem e possuem uma margem de erro de 15-20%.

Conclusão: Estar ciente das falhas e vieses no raciocínio clínico e diagnóstico é o primeiro passo para uma prática médica mais segura e eficaz. A educação contínua, revisão de protocolos e um pensamento crítico são ferramentas essenciais para minimizar erros e melhorar o cuidado ao paciente.

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