Hoje, não é raro vermos médicos deixando a carreira médica, com coragem de seguir outras profissões, ou até mesmo diminuir horas trabalhadas e mudar seu estilo de trabalho.
Existem inúmeros motivos que estão levando esses profissionais a essa decisão. Dentro os principais, podemos listar:
O médico geralmente passam por longas jornadas de trabalho, com altos níveis de estresse, pressão e responsabilidades. Isso leva a exaustão mental e física, com a perda do propósito pela profissão.
Uma grande parcela do tempo gasto no trabalho é com papéis e documentos desnecessários em sistemas, o que ocasiona um desgaste e uma perda do tempo com o paciente – o que acaba sendo a preferência da maioria dos médicos.
Os médicos estão desanimados com pagamentos de horas trabalhadas e salários em relação ao grande período de treinamento. A desvalorização é considerada um grande fator que atrapalha a realização profissional. Assim como a concorrência em grandes centros.
Em grandes empresas de saúde e hospitais, médicos sentem falta de mais autonomia. A prática exigida está cada vez mais protocolar, principalmente com a chegada de tecnologias
Segundo pesquisas realizadas no Brasil, EUA e Europa os médicos estão desanimados com o futuro e com a falta de progressão da carreira.
Desse modo, a decisão de deixar a medicina é complexa e envolve inúmeros fatores. Entretanto, é importante esclarecer que muitos médicos se sentem realizados no cuidado com o paciente e promovendo melhor qualidade de vida para os mesmos. O Brasil ainda tem muito espaço para bons médicos, apesar da grande lotação de especialistas em grandes centros e cidades do Brasil, existe uma grande desproporção por médicos em algumas regiões. A qualidade de vida está relacionada ao seu planejamento de carreira.
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