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O Vírus de Marburg

O que sabemos?

Muito se tem falado sobre o recente surto do vírus de Marburg, que pertence à mesma família do Ebolavirus. Ele foi primeiramente identificado na Alemanha, porém é na África que tem encontrado seus principais surtos.

A transmissão do vírus de Marburg se dá através de contato com fluidos ou da preparação do corpo para o sepultamento. As precauções para a contaminação são semelhantes às feitas para a Ebola.

Até o momento, os maiores surtos relacionados ao vírus marburg foram:

 

  • 1967, Alemanha e Sérvia: 29 casos e sete mortes;
  • 1998-2000, República Democrática do Congo: 154 casos, 128 mortes;
  • 2005, Angola: 374 casos, 329 mortes
  • 2012, Uganda: 15 casos, quatro mortes;
  • 2017, Uganda: três casos, três mortes.

Ao longo desses episódios, a taxa de fatalidade variou entre 24% e 88%.

Mais recentemente, a OMS também foi informada sobre casos pontuais da infecção na Guiné (em agosto de 2021) e em Gana (julho de 2022).

Manifestações e tratamento

As principais manifestações clínicas se dão a partir de uma semana, com febre abrupta e mal estar generalizado, com sintomas constitucionais. Logo após, pode haver a presença de hemorragia. Em casos graves, observa-se principalmente sangramento severo de trato gastrointestinal. Laboratorialmente, encontra-se uma elevação de transaminases, ureia e creatinina, além de índices de coagulação anormais. 

Atualmente, não há terapias específicas para a doença. Suporte geral é a principal conduta para impedir choque ou a evolução para estado crítico dos pacientes.

Vírus de Marburg: uma nova pandemia?

Autores  Matheus Eugênio e Ítalo Abreu

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